Mesmo agora que temos um pouco mais de tempo, pois o Brasil foi eliminado e os jogos são mais espaçados, não está sendo fácil comer bem. Nem todos os estabelecimentos têm cardápios em inglês e não é raro fazer o pedido imaginando uma coisa e receber outra.
Já pedi macarrão e recebi sopa em um restaurante vietnamita. Em um estabelecimento vegetariano – não sou, mas gosto também de comida sem carne –, imaginei que comeria uma massa pela foto que estava no cardápio, mas me serviram uma espécie de pizza cuja massa era feita de pão. Ambos bem gostosos, mas não era o que esperava.
Poderia ir sempre que possível nos mesmos lugares que até agora me deixaram bastante satisfeitos, sendo que dois deles operam no sistema de bufê. Porém, há a questão da distância. E também é bom variar. Não dá para viajar e comer sempre a mesma coisa, ainda mais em uma cidade como Moscou.
Um tanto do sucesso das redes internacionais de fastfood, aliás, passa muito por as pessoas terem medo do que não conhecem. Em vez de arriscar, vão no óbvio, mesmo que não seja tão bom e nem faça bem ao organismo. Não deixo de frequentá-los na hora do aperto, mas prefiro sempre me arriscar, ainda que quebre a cara algumas vezes.