Volta logo, Copa do Mundo

A Copa do Mundo da Rússia mal terminou e já estou com saudade. Foi uma experiência incrível, em um país que sempre me fascinou e ao qual só tenho a agradecer. Com a França campeã com méritos, chega a hora de dizer adeus a esta cobertura e até a próxima para o Mundial.

Durante 34 dias, tive a honra de dividir este espaço com o companheiro Renan Damasceno e passar um pouco do que vi e vivi nesta terra encantadora. Me surpreendi desde que aqui pisei e tenho certeza de que eu continuaria me surpreendendo se aqui ficasse por mais um, dois ou três meses. Espero ter ajudado a mostrar como vivem os russos e o que ocorreu antes e durante o 21º Mundial da Fifa.

Mais uma vez fica comprovado que a Copa é mais que futebol. Ver estranhos se abraçando para comemorar um gol ou tímidos senhores gritando o nome do país natal é só uma das coisas que o esporte mais fascinante do mundo oferece.
A troca de culturas, de vivências, é fantástica. Tenho certeza de que os russos estão um pouco mais descontraídos, menos formais depois de tanto contato com os latinos. E nós, certamente, aprendemos bastante com a organização e o planejamento deles, principalmente no que se refere a transporte e a infraestrutura.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, considera que esta foi a melhor Copa da história. Para mim, foi mesmo. Como a do Brasil, em 2014, também foi. E a da França, no já longínquo 1998. Afinal, cada lugar tem suas particularidades, cada povo tem suas características, cada Mundial tem sua história.

Dentro em breve volto à rotina no Brasil. Mas com a certeza de que estou melhor, que cresci como pessoa e como profissional. Nos vemos daqui a quatro anos, no Catar, querida Copa do Mundo.