O Atlético tem um grande desafio na temporada 2022: manter (ou elevar) o nível atingido em 2021 e seguir conquistando taças. Campeão mineiro, brasileiro e da Copa do Brasil no ano passado, o Galo terá novo comando técnico e, para o comentarista Paulo Vinícius Coelho (PVC), segue sendo um dos principais candidatos em todas as frentes: 'É tão favorito aos títulos quanto foi no ano passado', afirmou.
O Atlético terá cinco possibilidades de título em 2022. Com calendário cheio até o fim do ano, o Galo disputará o Campeonato Mineiro, a Supercopa do Brasil, a Copa do Brasil, a Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro.
A primeira oportunidade de levantar um caneco já está próxima: em 20 de fevereiro, o clube mineiro medirá forças com o rival Flamengo pela Supercopa do Brasil. A partida ainda não tem local definido.
Comentarista da TV Globo, PVC avalia que o Atlético tem condições de repetir 2021 pela capacidade de 'no meio do caminho corrigir algumas coisas'.
Além de defender as taças conquistadas em 2021, os comandados de Antonio Mohamed irão em busca do único título faltante na temporada mais vitoriosa da história do clube: a Copa Libertadores. Com Cuca, o sonho do bicampeonato foi interrompido na semifinal, diante do Palmeiras - que viria a sagrar-se campeão diante do Flamengo posteriormente.
Novo técnico e novo zagueiro
PVC também deu suas opiniões sobre as contratações mais recentes do Atlético: 'El Turco' Mohamed para o comando técnico e Diego Godín para a zaga. Na avaliação do comentarista, o trabalho do novo comandante pode se assemelhar ao de Sampaoli em alguns pontos, enquanto Godín pode ter dificuldades de adaptação à nova filosofia atleticana pela idade avançada.
"Ele é diferente do Cuca. A partir do currículo. É engraçado só que o Atlético tenha partido desta história de ter um técnico estrangeiro. Isso é um erro. A questão é você sair de um Jorge Jesus, que tem um estilo, para o Mohamed, que tem outro estilo - pode ter um comprometimento. O Mohamed nunca foi o técnico de jogar só no ataque, a busca incessante pelo gol. Ele gosta muito de marcação por pressão, e nesse ponto de vista pode lembrar o time do Sampaoli. Como o Atlético do Cuca também era meio 'camaleônico', fazia 1 a 0 e atrasava a marcação, nesse ponto o Mohamed pode ser parecido com ele", opinou PVC.
"O Atlético vendeu o Alonso por US$ 8 milhões e trouxe o Godín de graça. Do ponto de vista do negócio, é indiscutível. A pergunta é se o Mohamed quiser uma equipe que marque muito no campo de ataque, se o Godín, aos 36 anos, terá velocidade. Experiência tem, grande zagueiro, história, possui. Mas pode não ter velocidade para um time que asfixia o adversário na frente", completou.
