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O ataque dos sonhos

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Publicação:

23/10/2010 15:18

 

Atualização:

23/10/2010 15:42

Gilberto Pereira do Vale/O Cruzeiro/EM/D.A Press


Carla Matera - Super Rádio Tupi


Existem times que conquistam títulos e são lembrados. Outros são imortalizados. Melhor do que isso só se o ataque de um time bicampeão do mundo for reverenciado 45 anos depois: o ataque dos sonhos.



Dorval, Coutinho, Mengálvio, Pelé e Pepe. Os números do quinteto mostram muito bem o que foi o ataque dos sonhos . Naquela época, o Santos faturou os principais títulos: dois Mundiais Interclubes, duas Libertadores, cinco Taças do Brasil e os Paulistas. Em competições Estaduais, a média era de 100 gols por temporada. No Paulista de 1958, o quinteto fez 143 gols.

Vê-los, juntos de novo é possível, mas fora do campo. Onde as pernas já não são capazes de executar os dribles que paralizavam o mundo, interrompiam guerras, moviam milhões para ver os Reis do futebol e Sua Majestade que como os outros, não se esquece do que eles foram capazes de fazer. Com orgulho Pelé relembra.

"É gratificante falar com alegria do que aconteceu no passado. Todo mundo vindo da base do Santos. Eu, Doval, Pepe, Mengálvio e Coutinho. Era muito bom!"

Como menino, um menino da Vila, aos 70 anos, Pepe brinca. Quem foi mesmo o maior artilheiro do Santos? "O Pelé é covardia. Ele engana vocês todos , ele é ET. Veio de Saturno. Por isso fez mais de mil gols. Então considero que o maior artilheiro fui eu que marquei mais de 400. "

Mengálvio explica porque hoje não se vê tamanha ousadia. "Futebol era mais técnico. A parte física mudou muito. Acho que hoje em dia o futebol é quem mais correr, melhor."

Coutinho era um atacante cerebral. Diferente. Não tinha um chute violento. Não era alto, mas era um goleador implacável. As tabelas imortalizadas com Pelé foram a marca de um jogador que lamenta que os ataques de hoje não sejam nem a sombra do que eles foram. Coutinho garante que o problema atual são os treinadores que não ousam tanto.

O mineiro, brasileiro mais conhecido do mundo, aos 70 anos faz a promessa:

"Falei que ia jogar na Itália aos 50 anos e joguei com a Seleção Brasileira. Aos 60, joguei do Centro de Treinamento do Santos com a garotada. Agora vou me preparar para jogar nos meus 100 anos no Maracanã. E vocês têm que estar lá com saúde."

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