DA ARQUIBANCADA
Um time que vale por dois
Estou quase enviando uma carta aberta à Fifa para reivindicar um lugar para o Cruzeiro na próxima Champions League
postado em 06/05/2014 08:38
Uns com tanto, outros com tão pouco. Do nosso lado, estamos empatados com outros times na primeira posição do Campeonato Brasileiro e somos os únicos representantes do país na Libertadores. Há alguns dias, esta situação seria impensável, as piadas vinham de todo lado. Agora, tudo voltou ao normal. A novela mexicana do outro lado da Lagoa está superdivertida. Quem não está acostumado ao mel acaba se lambuzando. Mas não somos nós que vamos ensiná-los como se comportar em grandes competições.
Eta galera que gosta de sofrer e reclamar. Parecem as Marias carpideiras, que eram contratadas para ficar chorando em velórios. Haja paciência para tanto choro. Uma mania de perseguição que chega a ser doentia. Mas, como meu amigo Oseas, grande atleticano, me disse: “O acaso às vezes acontece”. O título da Libertadores do ano passado foi um eclipse que ocorre a cada 40 anos.
O Atlético está igual ao Brasil: criou uma ilusão de que tudo estava bem, mas agora a verdade está aparecendo. O país, com a sua tão sonhada Copa do Mundo, criou a ilusão de que no fim tudo daria certo. O mesmo se dá do outro lado da Lagoa. Sinto muito, amigos bicolores: o rei está nu.
Mas chega de gastar preciosas linhas com a desgraça alheia. O que importa é que temos duas grandes equipes. Como disse o Souza: “Os titulares estão bem na Libertadores e nós, no Brasileiro“. Chega a ser inacreditável tamanha competência. Mas discordo um pouco do Souza. Para mim, Marcelo está especializando cada time. As duas competições são bem diferentes.
Voltamos a ter apresentações memoráveis. O jogo contra o Cerro Porteño foi típico de Libertadores. Contra o Atlético-PR, demos uma virada daquelas a que já estamos acostumados. Agora, teremos duas batalhas contra o time do papa e um clássico entre elas. Acho que o Marcelo escalará a equipe especializada no Brasileiro contra o time do Kalil. Se ganharmos o clássico com time B, será vexame para eles. E se perdermos, não terá sido contra o time principal.
Estou egoísta: quero ganhar tudo e temos time. Nunca vi isso no Brasil. Na verdade, estou quase enviando uma carta aberta à Fifa para reivindicar um lugar para o Cruzeiro na próxima Champions League. A coisa está ficando muito fácil do lado de baixo do Equador. Vacilamos um pouco no início da Libertadores, mas agora entendi que era para dar mais emoção, pois estávamos muito tranquilos.
Já começaram a dizer que somos candidatos ao bicampeonato brasileiro. Ainda está cedo pra falar, mas, com tanta competência mostrada em campo, parece uma conclusão natural. Quem sabe inventaremos uma nova tríplice coroa, ao ganhar o Mineiro, o Brasileiro e a Libertadores no mesmo ano.
Sinto muito, papa Francisco, mas sou mais o meu time do que o seu. Da Argentina, esta semana, quero uma vitória que será comemorada com uma picanha maturada daquelas. Como bem diz uma frase clássica da cultura popular latina: “Que venga el toro, pero que venga em forma de bifes”.
Eta galera que gosta de sofrer e reclamar. Parecem as Marias carpideiras, que eram contratadas para ficar chorando em velórios. Haja paciência para tanto choro. Uma mania de perseguição que chega a ser doentia. Mas, como meu amigo Oseas, grande atleticano, me disse: “O acaso às vezes acontece”. O título da Libertadores do ano passado foi um eclipse que ocorre a cada 40 anos.
O Atlético está igual ao Brasil: criou uma ilusão de que tudo estava bem, mas agora a verdade está aparecendo. O país, com a sua tão sonhada Copa do Mundo, criou a ilusão de que no fim tudo daria certo. O mesmo se dá do outro lado da Lagoa. Sinto muito, amigos bicolores: o rei está nu.
Mas chega de gastar preciosas linhas com a desgraça alheia. O que importa é que temos duas grandes equipes. Como disse o Souza: “Os titulares estão bem na Libertadores e nós, no Brasileiro“. Chega a ser inacreditável tamanha competência. Mas discordo um pouco do Souza. Para mim, Marcelo está especializando cada time. As duas competições são bem diferentes.
Voltamos a ter apresentações memoráveis. O jogo contra o Cerro Porteño foi típico de Libertadores. Contra o Atlético-PR, demos uma virada daquelas a que já estamos acostumados. Agora, teremos duas batalhas contra o time do papa e um clássico entre elas. Acho que o Marcelo escalará a equipe especializada no Brasileiro contra o time do Kalil. Se ganharmos o clássico com time B, será vexame para eles. E se perdermos, não terá sido contra o time principal.
Estou egoísta: quero ganhar tudo e temos time. Nunca vi isso no Brasil. Na verdade, estou quase enviando uma carta aberta à Fifa para reivindicar um lugar para o Cruzeiro na próxima Champions League. A coisa está ficando muito fácil do lado de baixo do Equador. Vacilamos um pouco no início da Libertadores, mas agora entendi que era para dar mais emoção, pois estávamos muito tranquilos.
Já começaram a dizer que somos candidatos ao bicampeonato brasileiro. Ainda está cedo pra falar, mas, com tanta competência mostrada em campo, parece uma conclusão natural. Quem sabe inventaremos uma nova tríplice coroa, ao ganhar o Mineiro, o Brasileiro e a Libertadores no mesmo ano.
Sinto muito, papa Francisco, mas sou mais o meu time do que o seu. Da Argentina, esta semana, quero uma vitória que será comemorada com uma picanha maturada daquelas. Como bem diz uma frase clássica da cultura popular latina: “Que venga el toro, pero que venga em forma de bifes”.
Tags: cruzeiroec