Eis o panorama das batalhas que vêm por aí, incluindo o jogo de amanhã, contra o São Paulo. O América vai disputar 13 partidas e somente seis delas serão no Independência. Na maior parte, sete, o Coelho terá de encarar seus concorrentes longe de Belo Horizonte e da torcida. Porém, tanto fora quanto em casa, não haverá moleza, cada jogo será uma pedreira a ser superada com muita vontade de vencer: Corinthians (casa); Atlético-PR (fora); Atlético-MG (mando de campo deles); Grêmio (casa); Chapecoense (fora); Cruzeiro (casa); Paraná (casa); Internacional (fora); Santos (casa); Palmeiras (fora); Bahia (casa); e Fluminense (fora). Ou seja: tanto vamos enfrentar times do alto da tabela, que disputam o título de campeão, quanto equipes de meio de tabela e também outros que estão brigando para não cair. Tipos diversos e perigosos de desafios.
No papel e na ponta do lápis é fácil de calcular o que o Coelhão precisa fazer nos 13 jogos que faltam para alcançar a marca de 45 pontos, se manter na Primeirona e disputá-la em 2019. O objetivo mínimo a ser perseguido é somar 15 pontos. Há várias possibilidades para que isso seja conseguido: 1) Cinco vitórias; 2) Quatro vitórias e três empates; 3) Três vitórias e seis empates; 4) Duas vitórias e nove empates. De todo modo, uma boa notícia: o aproveitamento terá de ser da ordem de apenas 38,5%, um pouco abaixo dos atuais 40%. Difícil? Sim, vai exigir foco, desejo de vencer, determinação, técnica, espírito de equipe e sistemas táticos que sejam defensivos, mas também ofensivos. Impossível? Não. Mas é preciso fazer gols!
Rejuvenescer o time
Outra coisa que me parece importante neste momento é o rejuvenescimento da equipe. O ritmo lento e sem força que os jogadores “cascudos” mostraram na derrota para o Botafogo, provou que há a necessidade urgente de Adilson Batista mesclar experiência e juventude no time, escalar os jovens e talentosos Christian, Zé Ricardo e Ademir ao lado dos bastante rodados Leandro Donizete, Gérson Magrão e Raphael Moura. Clubes como Santos, Grêmio e Flamengo estão fazendo essa mescla com sucesso.
Com as presenças de Christian, Zé Ricardo e Ademir, o América ganhará em vigor físico, qualidade técnica e velocidade no meio-campo e no ataque. Coeeeeelho!