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América, Cruzeiro, Europa e Seleção: Judivan analisa retorno ao futebol, forma física, novo técnico alviverde, Gabriel Jesus e futuro

Atacante está emprestado pela Raposa ao Coelho até o fim da temporada

postado em 13/07/2018 11:00 / atualizado em 13/07/2018 10:57

Mourão Panda/América
O atacante Judivan vive um novo ciclo no América. Emprestado pelo Cruzeiro para a disputa do Campeonato Brasileiro, o jogador superou de vez os problemas físicos e está cada vez mais próximo de seu melhor rendimento. Entre os treinamentos da intertemporada alviverde no Lanna Drumond, durante a parada da Copa do Mundo, o centroavante conversou com o Superesportes e detalhou o momento no Coelho, titularidade, novo treinador, funções táticas, o amigo Gabriel Jesus, Seleção, Europa e futuro.

Com apenas 22 anos, em junho de 2015, Judivan sofreu grave lesão no joelho esquerdo após sofrer entrada do zagueiro uruguaio Maurício Lemos, em duelo entre as seleções pelo Campeonato Mundial Sub-20. Desde então, o atacante conviveu com problemas no período pós-operatório, novas lesões e diferentes cirurgias em uma difícil recuperação que durou mais de dois anos. De volta aos gramados, ele revela como está se sentindo fisicamente.

“Acho que estou num bom momento. Não é o ideal na parte física, ainda falta um pouco, mas estou me sentindo muito bem no dia a dia, nos treinamentos. Tenho certeza que, com o decorrer dos jogos, pegando mais ritmo e podendo ajudar, vamos chegar na parte física ideal”, analisou.

Mourão Panda/América
Depois de curtir com a família alguns dias de folga dada ao elenco, no início da Copa do Mundo, Judivan e o grupo americano estão próximos de fechar a preparação para o retorno do Brasileiro. Nesta sexta-feira, o América realiza o último de três jogos-treino antes da volta da Série A. Depois de bater a equipe Sub-23 e o Athletic, o Coelho enfrenta o Coimbra no Lanna Drumond. Para Judivan, a parada foi boa para acertar os detalhes no time, principalmente com novo técnico.

“Está sendo muito bom para aprimorar algumas coisas, melhorar ainda mais a parte física e conhecendo ainda melhor a forma de trabalhar do Ricardo. Está sempre conversando bastante com a gente e nos orientando”, apontou, detalhando as diferenças entre o novo comandante e o antecessor, Enderson Moreira. “A gente está sempre procurando melhorar e o Ricardo é um cara que cobra muito essa parte tática. Viemos fazendo bons treinos e estamos bem animados para o retorno dos jogos.”

Judivan tem oito partidas disputadas em 2018 – uma pelo Cruzeiro, no Campeonato Mineiro, e sete pelo América, no Brasileiro. O atacante esteve presente em seis dos últimos sete compromissos do Coelho antes da pausa no calendário e foi titular em cinco destes jogos. Nessas partidas, atuou como centroavante, mas ele assume que disputará posição com o titular Rafael Moura, ainda que ambos possam também jogar juntos.

Mourão Panda/América
“É uma disputa saudável. Já joguei pelas beiradas e, se precisar, estou à disposição também. Se for de centroavante também. O Ricardo é um cara experiente e vai saber me usar da melhor maneira”, disse.

A forma de atuar como atacante 'pelas beiradas' e as funções táticas de centroavante fazem lembrar de um amigo do futebol. Judivan e Gabriel Jesus jogaram juntos nas categorias de base da Seleção Brasileira. Cem conseguir balançar as redes, o camisa 9 de Tite teve as atuações contestadas na Copa do Mundo. No entanto, o jogador do Manchester City vê normalidade nas críticas e aprova o desempenho do colega.

“A gente sempre está conversando. É um menino que merece tudo o que está acontecendo na carreira dele porque é um menino de ouro mesmo. Eu acompanhei bastante ele (na Copa), até por estamos atuando na mesma posição. Acho que ele vinha fazendo bons jogos e ajudando bastante a Seleção. Mas, quando a bola não entra, você acaba sendo contestado. Isso é normal. Acho que a entrega dele dentro de campo ajudou bastante à Seleção na parte tática e vejo como uma boa Copa dele”, ponderou.

O Brasil teve o sonho do hexacampeonato mundial adiado mais uma vez. Para 2022, na Copa do Mundo do Catar, Judivan acredita que pode haver uma reformulação no elenco brasileiro e não descarta voltar a vestir a camisa verde e amarela.

AFP
“Seleção é o sonho de todo jogador. É como eu disse, tenho que fazer uma boa temporada, com boas atuações. O futebol muda muito rápido. Não sabemos como estará daqui a quatro anos, se vai aparecer outros jogadores. É pensar no hoje, trabalhar bastante e, se tiver oportunidade de voltar, vou ficar muito feliz”, frisou.

'Feliz e focado' para o restante da temporada no América, Judivan prefere deixar o futuro para ser resolvido em 2019. “Ano que vem nós vemos o que vai acontecer”, comentou o jogador, que tem contrato com o Cruzeiro até 2020. “De uma forma ou de outra, vou ter que voltar para lá. Agora é focar aqui e ano que vem ver o que o Cruzeiro deseja. Europa é o sonho de todo jogador também. Isso não descartamos nunca. Mas meu foco hoje está todo aqui”, complementou.

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