Givanildo chegou ao América na segunda-feira e teve apenas três dias com o elenco para montar a equipe e a estratégia para o duelo no Sul do país. Segundo o treinador, que chegou para substituir Adilson Batista, o pouco tempo de trabalho e o peso dos erros cometidos na etapa inicial dificultaram ainda mais um duelo contra um rival que luta pelo título da competição.
“O primeiro gol foi bem trabalhado, pelo lado direito, com a puxada do Damião e o passe perfeito para ele. Embora o rapaz estivesse muito livre já na entrada da área. O segundo gol nós falhamos em coisa que não pode acontecer, mas acontece no futebol. Fora de casa, contra um time forte, que tinha que ganhar para não ficar distante do Palmeiras, marcaram pressão e ficamos acuados no primeiro tempo. No segundo foi outra coisa. Mudou o jogo e tivemos condições de fazer o primeiro gol e até o empate. Foi totalmente diferente o primeiro tempo para o segundo”, comentou.
“É difícil fazer alguma coisa. Fiz um treino só, até mais curto pelo jogo anterior. Infelizmente a gente não se encontrou e poderia até levar mais gols no primeiro tempo. No segundo, no intervalo, conversei com o grupo, mostrei, houve até uma cobrança de mudar a maneira de jogar. Estávamos sendo acuados, a verdade é essa. E mudou, mas infelizmente não conseguimos pelo menos o empate”, complementou.
Se o rendimento no primeiro tempo foi decepcionante, Givanildo ressaltou que conseguiu enxergar poder de reação nos jogadores e que espera conseguir colocar essa formação tática e técnica para as quatro rodadas restantes no campeonato. O Coelho precisa de quatro vitórias para escapar da degola. Com três triunfos, o clube mineiro depende de uma combinação de resultados dos rivais.
“Vejo pelo segundo tempo. Foi meu primeiro jogo. Pelo primeiro tempo não. Vou repetir, no intervalo tive que chamar a atenção e mostrar como estávamos agindo e tínhamos que reagir. Não fiz troca, inclusive. Poderia ter feito uma ou duas e ficar com uma. Vi que não tinha necessidade e esperei na volta do segundo tempo, aos 10 ou 15 minutos, para trocar. Eles reagiram e nós dominamos, ficamos em cima, pelo menos no campo do adversário. Não tivemos muitas chances de gol, mas foi um time diferente”, finalizou.