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Em intertemporada, América espera melhorar entrosamento do time e observar reforços

Coelho precisa evoluir para sair da zona de rebaixamento da Série B

postado em 12/06/2019 08:00 / atualizado em 12/06/2019 01:40

<i>(Foto: Mourão Panda/América)</i>
A paralisação das competições de clubes durante a Copa América será importante para o Coelho, que ocupa a 18ª posição da Série B, com apenas cinco pontos em oito rodadas. O técnico Maurício Barbieri espera dar melhor entrosamento à equipe, bem como observar com calma os jogadores recém-chegados. Em julho, o time retoma a caminhada no campeonato contra o Figueirense, no Independência, em dia e horário a serem confirmados pela CBF.

“Essa parada é fundamental. Você pega um trabalho no meio do caminho, tem que ir ajustando as coisas com os jogos e precisa conciliar rendimento e resultado. Nem sempre é possível conciliar as duas coisas. Há jogadores chegando. Acho que não conseguimos, quase em nenhum momento, repetir os onze iniciais. Só repetimos do último jogo para esse, mas com o agravante de que tivemos pouco tempo de recuperação. A tendência é que, com esse mês de trabalho, a gente consiga ganhar corpo, conjunto e ser coletivamente mais fortes”.

O atleta mais cercado de expectativas é o experiente Michel Bastos, de 35 anos, que fez carreira de sucesso no futebol francês, por Lille e Lyon, e representou o Brasil na Copa do Mundo de 2010. Ele ainda alcançou certo destaque a serviço do São Paulo, de 2014 a 2016. “O Michel é um jogador de Seleção Brasileira, de uma grande carreira, de muita técnica e qualidade. Acho que, em forma, ele tem condições de ajudar muito a gente sim”, opinou Barbieri.

O meia Geovane, emprestado pelo São Paulo, também chega ao Lanna Drumond com boas recomendações do treinador. “É um jogador muito técnico, que pode jogar até mesmo como um segundo volante, um meia de bastante chegada. É um jogador bastante dinâmico, um jogador jovem. É uma opção que a gente ganha até para situações de segundo tempo. Nada impede de ele iniciar, caso mostre potencial de jogo. Mas a gente ganha como opção de dar mais qualidade no meio e ficar um pouco mais com a bola em melhores situações”.

No América há um mês e uma semana, Barbieri conduz um elenco com muitos atletas contratados sob o comando de seu antecessor, Givanildo Oliveira. Um dos que perderam espaço foi o atacante Júnior Viçosa. Durante a intertemporada, as avaliações do elenco tendem a ser mais criteriosas. “Estou trabalhando dentro daquilo que vejo que o elenco tem, de quem a gente tem à disposição, daqueles que estão melhores no momento. Estou buscando as melhores soluções. Este mês vai nos ajudar a abrir um leque de opções e tentar melhorar”.

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