O técnico Lisca, do América, considerou a Copa do Brasil mais democrática com o pote único no sorteio das oitavas de final, que acontecerá na próxima quinta-feira, 1º de outubro, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Isso significa que pode haver confrontos entre clubes que participam da Copa Libertadores e entram diretamente na quinta fase do torneio.
"Eu acho mais democrático. Como eles já têm esse privilégio de entrar mais na fase final, eles ainda tinham esse privilégio de ficarem separados de um lado da chave, eu acho que ficou mais equilibrado”, disse o comandante, que, por outro lado, prefere “não escolher adversário”.
“Mas pela experiência que eu tenho nesse tipo de competição você não pode escolher o adversário, é um veneno isso, porque você pode ir lá e perder para esse time (...). A gente não vai escolher adversário, a gente está feliz e vamos jogar quem vier. Agora é briga de cachorro grande, não vai ser o nome que vai fazer a diferença. Futebol é momento e nós vamos trabalhar e aguardar o sorteio com tranquilidade”, complementou Lisca.
O Coelho chegou às oitavas após vencer a Ponte Preta por 3 a 1, terça-feira, no Independência, pelo jogo de volta da quarta fase. O duelo de ida, no Moisés Lucarelli, em Campinas, terminou empatado por 2 a 2. Antes, o alviverde eliminou Santos-AP (primeira fase), Operário-PR (segunda fase) e Ferroviária-SP (terceira fase).
Em razão da boa campanha, o clube já garantiu R$ 7,29 milhões em premiação - número superior ao valor previsto de arrecadação com “Jogos e Competições” em 2020: R$ 5.755.449,00. Além disso, o América repetiu os feitos de 1998 e 2018, quando também participou das oitavas de final da Copa do Brasil.
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