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Lisca fala sobre variações táticas no América: 'Mudar com as mesmas peças'

Técnico do Coelho destacou Alê, Juninho e Rodolfo como jogadores que oferecerem diferentes possibilidades dentro das partidas

postado em 12/05/2021 13:52 / atualizado em 12/05/2021 15:36

(Foto: Mourão Panda/América)

Lisca destacou nesta quarta-feira as variações táticas que vem promovendo no América em jogos do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil. Segundo o treinador, é importante que ele consiga fazer mudanças dentro das partidas com os mesmos jogadores.

Na vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, na partida de volta da semifinal do Campeonato Mineiro, Lisca mandou a campo os 11 titulares esperados, mas com uma formação diferente. Em vez do 4-3-3, o técnico utilizou o 4-4-2, com Juninho aberto pela direita na segunda linha, Felipe Azevedo na esquerda, Alê e
Zé Ricardo como volantes e Bruno Nazário e Rodolfo mais à frente.

Segundo Lisca, Alê, Juninho e Rodolfo oferecem diversas possibilidades na montagem do esquema. Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, da Band, o técnico do Coelho explicou essa variação.

“Eu e a comissão técnica acreditamos muito na variação tática dentro do próprio jogo, com as mesmas peças. O futebol evoluiu demais, e isso nós acreditamos muito. Já fizemos algumas variações desde o ano passado. O Alê já fez mais de uma função. Geralmente, ele joga em um tripé pela esquerda, com o Juninho pela direita e o Zé (Ricardo) centralizado. Mas tiveram jogos em que o Alê jogou como o número um, o cara que chega nos dois atacantes, o cara mais livre. Nesse jogo (contra o Cruzeiro) ele atuou como segundo volante, o Juninho mais aberto, com os dois mais próximos. Ali ele consegue ditar o ritmo do jogo. O Zé já fica como volante mais pela esquerda, dividindo as funções”, afirmou.

O comandante também destacou a versatilidade dos três e disse que as mudanças táticas serão muito importantes na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. “O Juninho é um jogador que me dá essa dupla função, ele pode neutralizar o meia e o lateral e dar mais liberdade para o Rodolfo se articular nas entrelinhas. A versatilidade dos jogadores é muito importante. Eu valorizo demais esses três jogadores, eles me dão alternativas. Vamos precisar muito disso na Série A”.

Por fim, o treinador falou sobre alguns conceitos trabalhados por ele nos treinamentos e ressaltou que seu time se adapta de acordo com o adversário. “Bola coberta, descoberta, o controle de profundidade, que é um conceito pouco trabalhado. Felipe (Conceição, técnico do Cruzeiro que treinou o América antes de Lisca) e Cauan (Almeida, auxiliar do time) trabalharam muito isso, eu dou sequência nisso. Posicionamento corporal, a hora da descida da linha na alavanca ou na batida, isso varia também de adversário, se tem jogadores que têm mais poder de penetração. A pressão no campo adversário exige isso, tem que ter compactação. O espaço está muito pequeno”, explicou.

Lisca e seus comandados recebem o Atlético no Independência, no domingo, às 16h, na primeira partida da final do Mineiro. O Coelho tenta quebrar um jejum de cinco anos sem vencer o Galo.

A última vez que isso ocorreu foi na final do Estadual de 2016, quando se sagrou campeão ao vencer o rival por 2 a 1 na partida de ida e empatar por 1 a 1 na volta. Por ter sido o primeiro colocado na primeira fase, o Atlético tem a vantagem de dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols. 

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