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Com Victor protagonista, Galo vence a 3ª disputa de pênaltis consecutiva; relembre momentos

Contra o Juventude, em Caxias do Sul, goleiro alvinegro pegou duas cobranças do time gaúcho e garantiu a classificação do Atlético à semifinal da Copa do Brasil

postado em 20/10/2016 09:00 / atualizado em 20/10/2016 15:37

Divulgação/Atlético

No Atlético, o sinônimo de sucesso em disputas de pênaltis é Victor. O goleiro alvinegro participou das últimas três vezes em que o clube esteve envolvido nesta situação. Em todas, saiu vitorioso e como herói. Nas duas primeiras, ajudou o Galo a conquistar o título da Copa Libertadores em 2013. Nessa quarta-feira, foi o responsável direto por levar o time à semifinal da Copa do Brasil, ao defender duas cobranças de jogadores do Juventude.

A primeira disputa aconteceu na semifinal da Copa Libertadores. Depois de perder para o Newell’s Old Boys na Argentina, por 2 a 0, o Galo devolveu o placar no Independência, em jogo que teve direito a apagão. Nas primeiras duas cobranças de cada equipe, dois gols. Depois, Jô e Richarlyson erraram pelo Galo. Casco e Cruzado, dos argentinos, perderam. Na quinta cobrança, Ronaldinho marcou para o Atlético. Já Maxi Rodríguez cobrou no canto esquerdo e Victor voou para buscar e levar o Galo à decisão.

Logo depois, veio a decisão, contra o Olimpia. Fora de casa, mais uma derrota por 2 a 0. No Mineirão, Leonardo Silva marcou nos minutos finais e igualou a disputa, levando o jogo para a prorrogação e, depois, pênaltis.

A abertura das cobranças foi com Miranda. O jogador do Olimpia chutou no meio do gol e Victor voltou a ser herói. A defesa deixou os atleticanos mais tranquilos. Alecsandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva balançaram as redes. Na última cobrança, o time paraguaio precisava do gol para seguir vivo. No entanto, Giménez acertou a trave direita e o Galo conquistou a taça.

Nessa quarta-feira, o Galo voltou, após mais de três anos, a decidir uma classificação nos pênaltis. Depois de Atlético e Juventude marcarem os dois primeiros gols, Wallacer foi para a cobrança, bateu no canto direito, e Victor defendeu. Após o terceiro gol do Galo, Roberson foi para a marca da cal, cobrou no lado esquerdo, e o camisa 1 alvinegro voltou a defender. Depois, Cazares deslocou o goleiro rival e levou o time mineiro à semifinal.

Mesmo antes das históricas disputas por pênaltis, Victor já havia sido herói na marca da cal. Nas quartas de final da Copa Libertadores, o mexicano Tijuana teve um pênalti aos 48 minutos da etapa final. Se marcasse, o Galo cairia nas quartas de final. Riascos partiu para a bola, cobrou no meio, e o goleiro atleticano salvou com a perna esquerda para levar o Atlético à semi.

Preparador de goleiros do Atlético, Francisco Cersósimo ressaltou o trabalho do goleiro atleticano na Cidade do Galo em busca de melhora na técnica para estar sempre preparado em uma disputa de pênaltis.

“O dia a dia de treino deles é muito forte nesse sentido. Vocês acompanham o Victor nos treinos, ele está sempre defendendo pênaltis, brincando com o Robinho, disputam muito, é uma rivalidade saudável. O clube ganha com isso. Sei que penalidade vai muito do emocional do batedor, você tem de estar com com a cabeça forte e frio para sair vencedor”.

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