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De Brant a Sette Câmara, do futsal ao campo: a trajetória de Bebeto de Freitas no Atlético

Nas passagens pelo Atlético, Alexandre Kalil foi figura importante para Bebeto

postado em 13/03/2018 16:52 / atualizado em 13/03/2018 17:56

Emmanuel Pinheiro/EM/D.A. Press
Bebeto de Freitas, falecido na tarde desta terça-feira, aos 68 anos, vítima de um infarto fulminante na Cidade do Galo, estava em sua terceira passagem pelo Atlético. Após dois anos trabalhando diretamente com Alexandre Kalil no Galo, em 1999-2001 e 2009, Bebeto foi nomeado como diretor de administração e controle do clube em dezembro de 2017, na gestão de Sérgio Sette Câmara.

A trajetória de Bebeto de Freitas no Atlético começou em 1999, na gestão do presidente Nélio Brant. Bebeto trabalhou em parceria com o então presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Kalil, até 2001, no cargo de diretor executivo. Em 1999, o dirigente foi campeão mineiro e vice-campeão brasileiro. Ainda naquele ano, ele coordenou o projeto do futsal do clube. A equipe conquistou a Liga Nacional de Futsal com um clássico time formado por jogadores como Falcão, Manoel Tobias, Vander Carioca e Índio. Em 2001, saiu do Galo para ser gestor no Botafogo.

Em 2009, na sua segunda passagem pelo Atlético, Bebeto voltou a trabalhar com o então presidente Alexandre Kalil, desta vez como diretor de futebol. Bebeto de Freitas se desligou da dirigência do Galo em agosto daquele ano, alegando problemas particulares.

Em dezembro de 2017, após a nomeação de Sérgio Sette Câmara como presidente do Atlético, ele retornou para o Galo a pedido de Alexandre Kalil, atual prefeito de Belo Horizonte e conselheiro do clube. Bebeto de Freitas assumiu o cargo de diretor de administração e controle do clube desde então. O projeto do “Galo Futebol Americano” foi apresentado pelo dirigente.

Bebeto de Freitas sofreu uma parada cardíaca na parte interna da Cidade do Galo, enquanto acontecia uma confraternização com os jogadores do Galo Futebol Americano, minutos depois da apresentação do projeto, no início da tarde desta terça-feira. Ele foi atendido rapidamente por vários médicos do clube, que estavam no CT. Um desfibrilador foi utilizado, mas ele não resistiu e acabou falecendo. 

O Atlético decretou luto oficial de três dias.

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