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Galo vê negociação com Renato travar; na mira, Cuca nega ter sido procurado

'Não tem nada', diz treinador vice-campeão da Copa Libertadores com o Santos

postado em 27/02/2021 17:10 / atualizado em 27/02/2021 19:02

(Foto: Ivan Storti/Santos)

O Atlético apresentou um projeto ambicioso e de longo prazo ao estafe do técnico Renato Gaúcho, mas as negociações estão emperradas, conforme noticiado pela Rádio Guaíba e confirmado pelo Superesportes.

Renato tem contrato com o Grêmio até 7 de março, data da partida de volta da final da Copa do Brasil contra o Palmeiras, no Allianz Parque. Em contato com a reportagem, o presidente do clube gaúcho, Romildo Bolzan Júnior, afirmou que o futuro do treinador só será definido após a decisão do torneio mata-mata.

A diretoria tricolor pretende ampliar o vínculo com Renato até o fim de 2021 - e este é o desfecho mais provável no momento. Maior ídolo da história gremista, o treinador dirige a equipe desde o meio de 2016, quando assumiu o lugar de Roger Machado.

A cúpula atleticana não via problema em esperar a final da Copa do Brasil para que Renato iniciasse, depois, o trabalho na Cidade do Galo, mas queria ter a certeza da contratação ainda esta semana. Por isso, abriu o leque de opções a avalia alternativas ao comandante do Grêmio.

Cuca, ex-Santos, é a principal delas no momento, como noticiado pelo portal Deus me Dibre. O Superesportes entrou em contato com o treinador, que foi campeão da Copa Libertadores com o Atlético em 2013, para saber se o clube alvinegro já o tinha procurado. “Não tem nada”, limitou-se a dizer, por mensagem.


Apesar de Cuca dizer que não houve procura, o Atlético o vê como o melhor nome para substituir Jorge Sampaoli no momento. A prioridade do clube é mesmo encontrar um treinador no mercado nacional. Se não der certo, partirá para opções estrangeiras.

Reação de torcedores


Antes mesmo da oficialização da saída de Sampaoli para o Olympique de Marseille, da França, a possibilidade de contratar Cuca já era discutida nos bastidores do Atlético. Nas redes sociais, torcedores se dividiram em relação à aprovação ou não do nome.

Na semana passada, cresceu um movimento contra a possível contratação do treinador. Grupos de atleticanos utilizaram a hashtag #CucaNão nas redes sociais e alçaram o termo aos assuntos mais comentados do Twitter.

O principal motivo da rejeição é a participação do treinador num caso policial ocorrido em 1987, em Berna, na Suíça, quando era jogador do Grêmio. À época, uma garota de 13 anos acusou de estupro coletivo Alexi Stival (Cuca) e outros três jogadores: Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges.

Em 1989, os quatro foram condenados não por estupro, mas pela idade da vítima. Cuca pegou 15 meses de prisão por violência sexual contra pessoa vulnerável (com menos de 16 anos), mas não cumpriu a pena, já que o Brasil não extradita seus cidadãos. Em 2004, a possibilidade de execução expirou.

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