O Santa Cruz não deverá ter vida fácil em Ponta Grossa. Após o técnico Roberto Fernandes afirmar que colheu informações de que o Operário-PR costuma ser uma equipe que “catimba” quando joga em casa, desta vez foi o atacante Robinho revelar o recado que recebeu dos rivais ainda durante o jogo do último domingo, vencido pelo tricolor. De acordo com o atleta coral, os paranaenses fizeram ameaças de que serão ainda mais violentos no jogo da volta válido pelas quartas de final da Série C, que vale o acesso.
Somente na primeira fase, o Operário recebeu 67 cartões amarelos - 20 a mais que o Santa Cruz. No Arruda, os paranaenses receberam sete cartões amarelos após abusarem das faltas. Panorama que não tende a ser diferente no estádio Germano Krüger.
“No jogo aqui mesmo eles falaram que lá iam bater mais. E já recebemos a informação que lá eles batem mesmo, que lá a torcida é chata, o alambrado é perto, jogam copos, fazem muita coisas… Lá vai ser uma guerra. Vamos com o sangue nos olhos e procurando estar focado para jogar futebol”, afirmou o atacante coral.
Robinho ainda detalhou o lance em que ouviu ameaças dos rivais. “No segundo tempo, sofri falta e fui bater rápido. Aí fiz que ia bater e não bati. O cara passou por mim dizendo: ‘aqui é fácil, quero ver lá’. Já deu para ver que vai ser diferente e não tem que fazer. É jogar, dar a vida. Não tem outra forma”, afirmou.
Questionado se por alguma razão temia o jogo da volta, o atacante tricolor foi taxativo. “Não. Não me preocupo com isso. Jogador de velocidade é caçado em campo e para mim é tranquilo. É até um algo a mais ir para cima adversário, uma motivação. Para mim é tranquilo”, pontuou.