Entre dar sequência e ritmo de jogo à equipe titular e evitar lesões indesejadas, o técnico Leston Júnior irá optar pela prudência. Após estrear no Estadual com uma vitória convincente contra o América, por 3 a 0, no último domingo, o treinador coral agora irá esperar a avaliação do departamento médico do clube para definir o time que mandará a campo contra o Flamengo, em Arcoverde, no Sertão pernambucano, pela segunda rodada do Campeonato Pernambucano.
“Eu preciso esperar a avaliação da fisiologia para a partir daí a gente direcionar uma situação ou outra, não com o intuito de poupar. Eu não vou poupar ninguém. O que eu vou é colocar em campo quem está na melhor condição. Então, eu posso tirar um atleta e colocar outro não porque eu acho um jogo mais importante do que outro, mas porque às vezes esse atleta vai estar em um nível de fadiga um pouco maior que o padrão e aí é melhor preservar a integridade física do atleta para não correr o risco de perdê-lo por lesão”, detalhou Leston Júnior.
Apesar de acenar com as mudanças na equipe, o treinador adiantou que não irá realizar nenhuma mudança mais drástica. A tendência é que apenas uma outra peça com maior desgaste deixe de viajar para o interior. "Não dá para pensar de um jogo para outro mudar drasticamente a equipe. Principalmente neste momento em que a gente precisa de sequência, de jogar, de ganhar cada vez mais conhecimento entre si e entendimento entre os atletas daquilo que a gente está passando. Mas é óbvio que a gente tem que ter estratégia pontual”, disse Leston.
Vale ressaltar que, após enfrentar o Flamengo, o Santa Cruz terá um importante compromisso pela segunda rodada da Copa do Nordeste, quando irá receber o Bahia, no próximo sábado. Será a primeira partida da equipe no Arruda nesta temporada - o estádio passou por um processo de requalificação do gramado. Não em vão, Leston Júnior irá colocar todos os detalhes na balança para definir o time que irá a Arcoverde.
“Nesse caso, a gente pode colocar outro atleta que esteja em uma condição fisicamente melhor. Por isso, a gente tem que ter grupo porque a gente vai precisar de todos. É impossível fazer cinco, seis, sete jogos sem trocar alguns jogadores. Além do desgaste físico e emocional do jogo agora ainda teremos o desgaste de viagem", pontuou.