Santa Cruz

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Leston Júnior analisa crescimento do Santa Cruz durante segundo tempo contra o Central

Mudança no posicionamento do volante Allan Dias foi fundamental para vitória

postado em 14/03/2019 22:57

<i>(Foto: Leonardo Malafaia/DP)</i>
Apesar de ter saído vitorioso da partida contra o Central na noite desta quinta-feira, o Santa Cruz não apresentou, novamente, o seu melhor futebol, principalmente no primeiro tempo. Com muitos erros de passe e pouca criatividade ofensiva, o Tricolor só conseguiu levar perigo ao goleiro Jeferson aos 32 minutos da primeira etapa. Após o intervalo, o treinador Leston Júnior conseguiu ajustar a equipe, que retornou melhor e conseguiu marcar o gol de após cobrança de falta com Allan Dias. Na partida contra o CSA, no último domingo, a equipe coral apresentou desempenho similar. O Tricolor foi envolvido pelo Central e apenas no segundo tempo conseguiu igualar as ações e empatar a partida com um gol de falta de Pipico.  

“O que as pessoas não entendem é que o adversário também joga, também trabalha duro, também tem um treinador bom. Nos preparamos para um jogo, mas só sabemos realmente o que vai acontecer quando o jogo começa. O Central criou dificuldade para nós. Eles tinham uma marcação forte no meio-campo. Quando perdiam a bola eles baixavam a linha de marcação. Os nossos atacantes de lado ficaram encaixotados. O Central fez um primeiro tempo bom, criou dificuldade. Foi para o intervalo e fizemos ajustes para poder ter um movimento diferente e explorar as qualidades dos nossos jogadores. Um jogo de futebol tem 90 minutos, ninguém vai ser melhor que o outro por 90 minutos. O momento alterna, você tem que aproveitar quando você estiver melhor”, analisou o treinador coral. 

A mudança na equipe do Santa Cruz no segundo tempo passou, em grande parte, pelos pé de Allan Dias. Autor do único gol da partida, a mudança no posicionamento do volante foi fundamental para o crescimento do Tricolor na partida. Com a entrada de Diego Lorenzi no lugar de Jô, Allan Dias passou a jogar mais avançado e ajudou na criação das jogadas ofensivas da equipe.   

“Não gosto de fazer análise individual, se eu ficar falando dos jogadores acaba dando informação para o adversário. O que eu procuro fazer é ter criatividade com o material humano que eu tenho. É difícil ter sincronia e acertar todos os passes quando não temos tempo para treinar, não treinamos isso há muito tempo. Eu não gosto desse papo de segundo e primeiro volante. O Ítalo ele também sai para o jogo. Muitas vezes a gente precisa mudar o cenário do jogo e eu precisava mudar. Eu precisava de um jogador que tivesse uma boa retenção ofensiva e a característica do Allan é justamente essa. É um jogador que oferece essa possibilidade dentro do panorama do jogo”, concluiu Leston Júnior.