Santa Cruz

CLASSICO DAS EMOÇÕES

Presidente da FPF, Evandro Carvalho declara torcida pelo Santa no clássico com o Náutico

Para o mandatário do futebol pernambucano, classificação coral será boa para o Estado: 'Vou vestir a camisa e ir para o meio da torcida'

postado em 19/08/2019 17:36 / atualizado em 19/08/2019 22:23

<i>(Foto: Tarciso Augusto/ DP Foto)</i>
Com o Náutico já garantido nas quartas de final da Série C, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, não escondeu a sua torcida para o clássico do próximo sábado, no encerramento da primeira fase. Com o Santa Cruz precisando da vitória para também avançar na competição (precisa também de um tropeço de Confiança ou Imperatriz), o mandatário da FPF, em entrevista ao Superesportes, fez questão de declarar seu apoio aos tricolores. "Sou Santa Cruz desde criancinha. Vou vestir a camisa, pegar a bandeira e ir para o meio da torcida", afirmou.

Segundo Evandro, a classificação da Cobra Coral será boa para todo o estado. Vale lembrar que o Santa pode se classificar até mesmo com um empate. No entanto, para isso, terá que torcer para derrota do Imperatriz diante do Sampaio Corrêa, em São Luís, e um tropeço do Botafogo-PB diante do Treze, em Campina Grande. "Será melhor para a economia e para a projeção do estado", justificou.

O dirigente, inclusive, criticou a decisão da diretoria do Náutico de manter o clássico para os Aflitos. Para Evandro, o ideal seria levar o jogo para a Arena de Pernambuco. "Não tem sentido. Essa é uma decisão irracional. Você abrir mão de uma renda de R$ 500 mil, R$ 600 mil para ganhar R$ 200 mil. Mas estarei nos Aflitos. Vou torcer pelo Santa lá com a torcida", reforçou. 

Sport

No modo "super sincero", Evandro citou até mesmo o Sport para justificar a sua torcida pelo Santa Cruz no clássico contra o Náutico. Para o presidente da Federação, o atual estágio do futebol local passa pelo distanciamento entre os três grandes do Estado. 

"O defeito do Sport foi ter ficado grande com o Santa Cruz e Náutico pequenos. Caso Santa Cruz e Náutico estivessem no mesmo patamar do Sport nos últimos dez anos, nenhum dos três teria saído da Série A. O problema é que o Sport cresceu assustadoramente, e isso cria um sentimento megalomaníaco e uma condição de autovalorização muito prejudicial. Santa Cruz e Náutico ficaram muito distantes e isso criou um desequilíbrio enorme no nosso futebol. Você só é grande junto de um grande", finalizou.