Santa Cruz

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Schülle valoriza empate do Santa Cruz com Bahia 'de muita qualidade' e defende Didira

Treinador reconheceu que meia ainda tem a evoluir, mas reforçou entrega de jogador, que foi à campo ainda com pouco tempo de trabalho com elenco

(Foto: Leandro de Santana/Esp. DP Foto)
Depois de vitórias sobre Petrolina e Retrô, o jogo contra o Bahia foi um dos maiores testes do Santa Cruz, não apenas no início da temporada, mas no ano inteiro, e, na visão do treinador Itamar Schülle, a equipe foi aprovada, uma vez que enfrentou um rival “acostumado com a Série A”. Ele também saiu em defesa do meia Didira, cotado como maior contratação do clube, mas que foi destaque negativo na estreia e deixou o campo no intervalo.

“Nós tivemos um jogo contra uma equipe de Série A muito bem armada pelo seu treinador, uma equipe de muita qualidade, acostumada com a Série A, que manteve seu elenco, contratou, então todos esses fatores a gente tem que colocar no papel. A nossa equipe vem crescendo, vem em uma construção, em uma evolução. Nós tivemos alguns momentos para tomar o gol sim, mas também tivemos a oportunidade de fazer o gol”.

Na visão de Itamar, o Santa Cruz evoluiu durante o jogo. A equipe teve, para ele, um primeiro tempo de menos posse de bola, dando boas oportunidades ao Bahia, o que foi corrigido na segunda etapa, quando o clube foi mais propositiva. Sobre a escalação de Didira, que não era esperada antes do anúncio, Itamar explicou seus motivos.

“Quanto ao Didira, tive que colocá-lo porque eu perdi o (Augusto) Potiguar e qualquer outro jogador que eu colocasse, a gente ia estar improvisando demais, porque eu não tenho jogadores de beirada, de velocidade para fazer. Nós tínhamos o Felipe (Almeida) que estava no banco, vindo dos juniores, que ainda não tinha treinado comigo, apenas um treinamento. Os demais são jogadores de referência, eles fazem, mas são improvisados”.

Apesar disso, Didira foi sacado após 45 minutos de jogo. Em uma partida apagada, o armador foi defendido por Itamar Schülle.

“A gente tinha que começar e ele foi, parabéns ao Didira, porque ele foi, tentou fazer o seu melhor, trabalhou 45 minutos e, agora, a gente vai continuar trabalhando ele, fortalecendo, dando base para que possa entrar no seu melhor. Eu, hoje, tenho que agradecer à entrega que ele deu durante os 45 minutos, no intervalo nós trocamos, colocamos o Jeremias por dentro para fechar essa saída do lateral direito. Foi quando a gente conseguiu equilibrar o jogo, ter melhores ações e, também, criar oportunidades para definir o jogo a nosso favor”.