Santa Cruz

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Depois de empate, Itamar Schülle exalta adversário e faz elogios ao time do Santa Cruz

"Não é fácil vir e jogar 92 minutos aqui compactando linhas e fechando espaços", salientou

postado em 16/02/2020 19:44 / atualizado em 16/02/2020 19:49

(Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
O placar zerado contra o Central, neste domingo, não trouxe grandes prejuízos ao Santa Cruz, que continua na liderança do Estadual. E, mesmo tendo que reformular o esquema tático aos primeiros cinco minutos, devido uma expulsão, o técnico Itamar Schülle parabenizou a postura do Tricolor do Arruda no confronto, além de elogiar a parceria formada por alguns jogadores dentro de campo.

“Não foi um primor de jogo técnico, mas estão de parabéns. Pela luta, pela garra e pelo empenho. Pelo ponto conquistado, mantendo a liderança da competição”, pontuou Itamar inicialmente.

O zagueiro Denilson, de 24 anos, foi expulso da partida logo aos cinco minutos. Essa “surpresa”, que poderia ter sido evitada na base do diálogo, de acordo com a opinião do treinador, ocasionou uma dificuldade maior para os corais, mas serviu também como um teste de avaliação para os atletas restantes do conjunto.
 
“Faltou um pouquinho mais de conversa, para pegar e tirar a bola. Ali é momento de diálogo, no futebol tudo é detalhe. Para nós foi um prejuízo grande, estávamos começando bem e ficar 92 minutos com um atleta a menos, a dificuldade é grande. Fiquei feliz, porque vi uma equipe fechando espaços, se juntando e compactando, e buscando não tomar gol e com forças para chegar lá na frente”, disse o técnico.

Elogiando também a equipe de Caruaru, o treinador contou a dificuldade que encontrou para compactar linhas e fechar espaços no duelo, já que estava com um jogador a menos. Outro fator mencionado por Schülle foi a qualidade do gramado. “Por volta dos cinco minutos tivemos a expulsão e isso realmente dificulta. Você jogar com uma boa equipe como é a do Central, bem comandada, jogadores que já trabalharam comigo e são experientes e também no campo, em que às vezes a bola quica mais que o normal. Todas essas dificuldades a gente teve que administrar por 92 minutos com um a menos. Não é fácil vir e jogar 92 minutos aqui compactando linhas e fechando espaços. E, mesmo assim, em uma oportunidade ou outro, tivemos condições de fazer com bola na trave e chance real de gol”, comentou.

A parceria da equipe coral dentro de campo também ganhou observação na análise do comandante. “Vi o Didira conversando com o Pipico, e o Pipico com Paulinho. O André também. Conversando, fazendo a troca. A zaga adiantando. Se dedicaram bem”, destacou.