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Daniel Paulista vibra com vitória e fim do jejum no Sport: 'Estamos mais vivos do que nunca'

Treinador venceu pela primeira vez desde que assumiu a vaga de Luxemburgo

postado em 19/11/2017 18:55 / atualizado em 20/11/2017 09:21

Ricardo Fernandes/DP
A primeira vitória de Daniel Paulista como técnico do Sport, após a saída de Vanderlei Luxemburgo, só veio no sétimo jogo à frente da equipe (seis do Brasileiro e um da Sul-Americana). Demorou, mas veio num momento crucial. O placar de 1 a 0 do Bahia, neste domingo, na Ilha do Retiro, deixa o Leão vivo na briga pela permanência na Série A. Por isso, se teve alguém que vibrou com o resultado foi o treinador. Após o jogo, ele ressaltou o espírito de luta da equipe, o que considerou decisivo para a conquista.

“Desde o primeiro momento depois que o Vanderlei (Luxemburgo) saiu e eu entrei, sempre trabalhamos para a permanência da equipe. É lógico que temos problemas e deficiências, mas estamos trabalhando para que haja uma melhora. Estamos vivos no campeonato, mais vivos do que nunca depois dessa vitória”, afirmou Daniel, que por diversas vezes fez questão de ressaltar a dificuldade que está por vir nos dois últimos jogos do Brasileiro, diante de Fluminense e Corinthians. “Temos que por na cabeça que vão ser jogos duríssimos, independente da classificação do adversário”. 

Daniel admitiu que viu o time nervoso em campo em alguns momentos - em especial no início da partida -, mas justificou como algo normal. Ele entende que o momento do Sport não é fácil e que os jogadores estão sob uma forte pressão, que leva a erros. Citou o caso do lateral esquerdo Sander, que errou passes bobos nos primeiros minutos de jogo, que poderiam ter complicado o time. 

“O mais importante, claro, foi a vitória. Uma vitória sofrida, dura, contra uma das melhores equipes desse segundo turno. Tivemos dificuldades no primeiro tempo, principalmente no início de jogo. A gente sabia da responsabilidade que tinha, da importância do jogo e o que precisava fazer, mas não conseguiu traduzir em campo. Erramos passes, aceleramos quando precisava de cadência. Sander foi afoito em alguns momentos, mas cresceu durante a partida”, analisou Daniel.