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Handebol

"A seleção almeja medalha", afirma pernambucana Samira Rocha

Ana Paula Santos - Diario de Pernambuco

Publicação:

15/06/2012 09:16

Pernambucana Samira defende o clube austríaco Hypo há um ano (Diario de Pernambuco)
Pernambucana Samira defende o clube austríaco Hypo há um ano
Ela só despertou para o esporte de alto rendimento quando tinha 14 anos. Até então, a ponta esquerda da seleção brasileira de handebol, a pernambucana Samira Rocha, de 23 anos, não tinha muito compromisso. Foi no colégio Decisão que deu os primeiros passos na modalidade. E tudo ocorreu muito rápido na carreira dela. O público estadual acompanhou muito pouco de sua trajetória. Uma grata surpresa na lista das atletas pernambucanas que estarão representando o Brasil na 30ª edição dos Jogos Olímpicos, em Londres. A “desconhecida” que transpira vibração, garra e muito talento, desde cedo já sabia onde queria chegar. Não sabia que caminho percorrer, mas sempre alimentou o desejo de vestir a “amarelinha”. “Tinha na cabeça que queria chegar à seleção”, comentou. E rapidamente o sonho se transformou em realidade. Aos 16 anos já estava vestindo a camisa da seleção nacional, na categoria cadete. E os convites para trocar o Clube Português, onde jogou por três anos, vieram aos montes. Destemida, hoje ela defende a camisa do Hypo, equipe da Áustria. Samira aproveita os últimos dias de férias, após conquistar o título austríaco da temporada. Nesta segunda-feira, ela se apresenta ao treinador dinamarquês Morten Soubak, em São Paulo, onde ocorre os últimos treinos visando a inédita medalha olimpíca.

Como foi que ocorreu sua primeira transferência para fora do estado?
Eu tinha 18 anos, era juvenil, quando fui convidada para jogar a Liga Nacional adulta pelo clube Santa Feevale do Rio Grande do Sul. Tive muito medo, pois seria a primeira vez que sairia do meu estado para morar em outro lugar. Mas a vontade de crescer no handebol foi maior.

Há quanto tempo está na Áustria?
Há apenas um ano e defendendo o clube Hypo.

E Londres, o que esperar desses Jogos Olímpicos?
Saímos do mundial em dezembro de 2011, que ocorreu no Brasil, totalmente confiantes para os jogos Olímpicos, e vamos com tudo para conquistar uma medalha olímpica em Londres.

Como você recebeu a primeira convocação?
Recebi minha primeira convocação aos 16 anos. Estava no 2º ano de cadete. Comecei a jogar tarde, somente aos 14 anos, e mesmo não tendo muita noção como chegar até lá, tinha na cabeça que queria chegar na seleção brasileira.

O que você acha que foi decisivo para ser lembrada por Morten Soubak?
A força de vontade de correr atrás do que quero e querer sempre melhorar. Mesmo com apenas 15, 16 anos, eu sempre fui assim, decidida.

O que a seleção brasileira almeja nesses Jogos Olímpicos?
Não vou ficar escrevendo várias coisas para ficar bonito, apenas uma palavra a seleção brasileira almeja em Londres: medalha

De que forma você pode contribuir para a conquista de uma medalha?
Continuar fazendo os trabalhos extras quando não estamos com seleção.

Como é a relação com as companheiras de seleção e o treinador Morten Soubak?
A nossa relação é maravilhosa com o Morten. Nós podemos conversar ou dar opiniões a ele, a toda hora. Ele entende bem a gente.

Vai dar tempo de passar no Recife antes de viajar para a capital inglesa?

Eu estou de férias agora. Estou em Pernambuco com minha familia. Antes de qualquer competição, seja mundial ou mesmo os Jogos Olímpicos, é sempre bom carregar as forças com a familia.

Quando está longe de casa, como mantém contato com a família?
Pelo telefone ou pela internet. Uma forma rápida para matar um pouco a saudade.

Ansiosa para os Jogos?
Se eu falar que não estou ansiosa na minha primeira Olimpíada, estaria mentindo.

 (Divulgação)
 

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