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REFENO

30ª Regata Recife-Fernando de Noronha atrai bom público ao Marco Zero em sua largada

Refeno, que neste ano deu um enfoque maior na acessibilidade, contou com 60 barcos na largada e tem percurso de 545 quilômetros até arquipélago

postado em 29/09/2018 14:45 / atualizado em 29/09/2018 15:09

Klisman Gama/Esp.DP
A largada da 30ª Regata Recife-Fernando de Noronha aconteceu neste sábado, no Marco Zero. Ao todo, 60 barcos participaram, mas um deles não conseguiu dar partida, devido a problemas na embarcação. O percurso começa no Marco Zero e vai até o Mirante do Boldró, no arquipélago pernambucano. O clima no Recife Antigo era bastante animado com centenas de pessoas acompanhando o evento. Desde idosos até crianças animadas, acenando para os velejadores que passavam. Nem mesmo a chuva que caiu poucos minutos antes da largada foi capaz de esfriar a animação. 

Nesta edição da Refeno, o atual tetracampeão, o barco gaúcho Camiranga, não participou. Abrindo assim o caminho do favoritismo para o barco pernambucano Patoruzú, que foi vice-campeão em 2017. Ele ficou entre os últimos barcos a sair na largada, já que a mesma foi dividida em duas baterias, onde os barcos mais rápidos sairiam por último. Neste ano, a competição também deu um foco especial na acessibilidade, já que dessa vez recebeu um cadeirante, Rodrigo Siqueira, e um deficiente visual, Diego Teixeira. Ambos demonstraram bastante expectativa em participar da regata pela primeira vez, e encarar o desafio de percorrer 292 milhas náuticas (545 quilômetros) até Fernando de Noronha.

Público

Klisman Gama/Esp.DP

Praticantes da vela, admiradores ou apenas curiosos, vários eram os perfis que estavam no Marco Zero para acompanhar a largada da Refeno. A paixão pelo mar e embarcações já vem de família, em alguns casos. “Sempre tive admiração pela vela, mas nunca tive a oportunidade de velejar. Essa admiração pelo mar é bastante presente na minha família, tanto que meu filho começou a fazer vela e estamos felizes de acompanhar aqui a Refeno”, falou a consultora Helena Rondon, que estava acompanhada de seu filho, que começou a dar os primeiros passos no esporte.

Em certos casos, o deslumbramento com os barcos era como se estivesse vendo-os pela primeira vez, mesmo já praticando e acompanhando há bastante tempo. “Velejo há muitos anos e cheguei a participar de uma edição da Refeno. Mas estou, dessa vez, só acompanhando. É um evento muito grande, bonito, e que me encanta toda vez que venho”, conta o velejador Oscar Barbosa.