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Pernambucanos vão ao Caribe participar de uma das regatas mais conhecidas do mundo

Sete velejadores, incluindo o dono Patoruzú, atual vencedor da Fita Azul da Refeno, partem rumo a St. Maarten para quatro dias de regata

postado em 22/02/2019 11:42 / atualizado em 26/02/2019 09:54

<i>(Foto: Anderson Malagutti/DP)</i>
Pernambuco será representado em uma das regatas mais conhecidas do mundo. Entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março, em St. Maarten, no Caribe, acontece a 39ª edição do St. Maarten Heineken Regatta. Neste ano é esperado a participação de velejadores de 37 países. E entre os brasileiros, estão sete pernambucanos que irão se aventurar pela primeira vez na competição.

Entre eles está Higinio Luís Marinsalta, proprietário do Patoruzú, trimarã vencedor do Fita Azul da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno). Argentino radicado no Recife há 37 anos, Higinio irá acompanhado do filho e outros cinco amigos, todos velejadores e amantes dos mares.

“Sempre tive a intenção de correr uma regata fora do Brasil e com um número maior de barcos. Aqui corremos com 13, 14 barcos. Quando é 20, é uma festa. Lá estão esperando 110, 120 barcos. Então eu tentei ano passado alugar um barco, mas não conseguimos um barco bom e que justificasse o investimos, então desistimos. Esse ano consegui um barco razoavelmente bom, de 52 pés, que é um catamarã de boa performance. Então convidei algumas pessoas e conseguimos montar uma equipe para competir no Caribe”, explicou.
 
Farão parte do catamarã Carlos Harten, Sérgio Avellar, Patápio, Higinio Marinsalta, Higinio Araújo, Flávio Lobo e Gésio Lira. Em St. Maarten, o septeto ainda se juntarão a mais dois integrantes locais. E a intenção, pelo menos dos pernambucanos, é competir em alto nível. 

“A gente vai para competir. Mas quem vai decidir até onde podemos chegar é o skipper, que é o responsável pelo barco. Mas nossa ideia é pressionar os caras para andar até o máximo que puder. Ganhar ou perder aí já outra história”, conta Higinio.
 
 
 
O St. Maarten Heineken Regatta, aliás, não atraem velejadores apenas pela competição em si, mas também pela programação do evento. “É a única regata que é patrocinada pela Heineken. Ela dura seis dias, tem um número grande de classes e é altamente famosa por dois motivos: é altamente competitiva e tem uma programação de festas em terra que muito grande. Chama muito as pessoas para correr, mas também para participar das atividades em solo”.

Destino do Patoruzú
 
Após competir há alguns anos com o Patoruzú, no qual, finalmente em 2018 foi campeão do Fita Azul da Refeno, este ano pode ser o último ano da embarcação sob o comando da família Marinsalta.

“Esse talvez seja o último ano do Patoruzú com eu sendo o dono, porque estou mudando para um catamarã agora para a família. Isso foi um pedido deles. Vou continuar competindo, mas dentro da categoria dele, sem mirando Fita azul. É um pedido da família”, finalizou.