Wallace Pernambucano abandona meia e se define como centroavante no Náutico

Ao longo de 2018, Wallace Pernambucano viveu um pequeno dilema no Náutico. Isso porque atuou ora como meia, ora como centroavante. Mesmo assim, conseguiu ser o vice artilheiro do clube na temporada com 11 gols, ficando atrás apenas de Ortigoza, com 13. Para a próxima temporada, sem o paraguaio no elenco, Wallace já definiu onde quer jogar. Em conversa tanto com a diretoria, quanto com o técnico Márcio Goiano, o jogador deixou claro que pretende atuar apenas no ataque, onde se sente melhor. Solicitação que, a depender dos primeiros treinos após o retorno do empréstimo ao Brasil-RS, foi atendida.

Pelo clube gaúcho, Wallace disputou 11 partidas pela Série B, sendo seis delas como titular. Mas não balançou as redes. Após se reapresentar no Timbu, foi escalado sempre como homem de referência no ataque.

 

"Já falei para toda a diretoria que já acostumei a jogar de centroavante. É uma posição boa para o Márcio Goiano. Esse ano prefiro jogar de atacante. Já tinha isso em mente. Agora é focar dentro de campo e fazer os gols para ajudar o Náutico", pontuou.

E a primeira partida dessa "nova" fase de Wallace já será especial. No próximo domingo, no amistoso internacional contra o argentino Newell's Old Boys, que marcará a reabertura dos Aflitos. Estádio em que Wallace atuou apenas uma vez como profissional. Mas que frequentou outras tantas na arquibancada, ao lado do tio alvirrubro.

"A minha relação com o Náutico vem sendo muito boa, não só com o clube, mas também com a torcida. A gente sente um pouco essa euforia do torcedor por essa volta aos Aflitos. Será uma partida importante também para nós atletas, para marcarmos o nome na história. Frequentei os Aflitos com o meu tio e sempre encontrei uma torcida apaixonada, que ficava bem perto dos jogadores e apoiava bastante", pontuou.

Partida também que será um encontro de gerações. Isso porque aos 31 anos, Wallace Pernambucano deverá ter como companheiro de ataque os jovens Tiago e Luiz Felipe, recém promovidos da equipe campeã pernambucana sub-17. Além disso, na criação, há a possibilidade de utilização do meia Lucas Paraíba, que subiu do sub-20.

"São meninos bons. A gente vem conversando com eles, falando para eles terem calma e segurar um pouco a bola. Às vezes, por eles serem muito novos, querem correria e em alguns momentos, o jogo pede para termos mais a posse de bola. O mesmo acontece no meio de campo, com Josa orientando o que é preciso fazer", finalizou o centroavante Wallace Pernambucano.