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Náutico é notificado de intimação para leilão e diz estar aberto a acordo com Givanildo

Vice-presidente jurídico do clube afirma que advogados do Timbu irão analisar o processo e buscar evitar que leilão aconteça

postado em 20/05/2020 18:02

(Foto: Nando Chiappetta/DP Foto)
Após ter despacho do juiz da 5ª Vara da Justiça do Trabalho, na última terça-feira, o Náutico foi notificado oficialmente que o prédio da garagem do remo tem leilão marcado para o próximo dia 20 de julho para pagamento de dívidas com o técnico Givanildo Oliveira. A informação foi confirmada pelo vice-presidente jurídico do Timbu, Bruno Becker, que afirmou que os advogados alvirrubros irão estudar o processo para entrar com uma ferramenta jurídica que impeça o leilão do bem. 

"Recebemos hoje a notificação da 5ª Vara da Justiça do Trabalho comunicando que a garagem do remo irá a leilão no dia 20 de julho, na primeira praça, e 11 de agosto, na segunda praça. Agora, nós vamos analisar o processo e a decisão do juiz para entrarmos com a ferramenta jurídica que couber. Nós, do jurídico do Náutico, vamos trabaljar para que esse leilão não aconteça", explicou.

Questionado se haveria a possibilidade de procurar o treinador para buscar um acordo e evitar a alienação da propriedade, que tem valor estimado em mais de R$ 3 milhões, Becker coloca que o clube sempre busca uma conciliação quando acionado na Justiça, porém, para isso, se deve levar em consideração a situação financeira do clube, que vem sofrendo com os efeitos da falta de renda de jogos, queda na receita trazida por patrocinadores e diminuição da contribuição dos parceiros. 

"O clube sempre está aberto a acordos. Porém é necessário que as partes entendam a situação em que nos encontramos. Portanto, para que haja acordo, é preciso que Givanildo e seus advogados entendam a situação em que o clube está e que, caso queiram, proponham algo que seja factível, que se aplique na realidade financeira do Náutico, mas em todo o processo um acordo sempre é possível."
 
O treinador acionou o clube na Justiça em 2017 para reinvidicar o pagamento de salários atrasados além de 13º salário e férias proporcionais, multas por não pagamento de verbas e indenização pelo não recolhimento do FGTS. Atualmente, a dívida do clube com Givanildo é de mais de R$ 517 mil.