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Veja como estão os ex-jogadores do Brasília no NBB

Ídolo na capital federal, Giovannoni está há três meses sem receber no Vasco

postado em 23/01/2018 17:47 / atualizado em 24/01/2018 11:11

Paulo Fernandes/Vasco
Após o encerramento das atividades do UniCeub/BRB, os jogadores que defendiam o tricampeão do Novo Basquete Brasil (NBB) foram obrigados a buscar novos ares. Há seis meses, por exemplo, o maior ídolo da equipe, Guilherme Giovannoni, acertava com o Vasco da Gama. Praticamente um turno depois, o Correio mapeou como estão se saindo os ex-jogadores do time da capital.

Maior rival dos candangos, o Flamengo aproveitou o "saldão" e acertou com o ala Pilar, um dos jogadores queridos pela torcida brasiliense. No clube carioca, o jogador se estabeleceu como o maior ladrão de bolas do elenco, com 17 até o momento. Apesar de não ser titular, costuma entrar com frequência no time de José Neto, líder da competição.

Outro que está em alta é o ala-armador Deryk. Na média, ele é o 2º maior pontuador do Paulistano, vice-líder do torneio, com 11.5 pontos por jogo, número maior do que quando defendia o time de Lobos (10.8). Além disso, também se destaca nas assistências e é o segundo no ranking do clube de São Paulo. 

Seguindo pela tabela de classificação, a sexta posição é do Caxias do Sul, do ala Alex Oliveira, outro ex-Brasília. Por jogo, o jogador passa 31 minutos em quadra pelo time gaúcho, enquanto, na capital do país, jogava por 19 minutos por partida. Com isso, aumentou a média de pontos de 5.8 para 10.9, o que garante a Alex a vice-liderança no quesito da equipe.

Não tão badalados no Brasília, Jefferson e Daniel Alemão também não fazem parte do quinteto titular de Minas (9º) e Campo Mourão (15º), respectivamente. Mesmo assim, o primeiro é o 3º maior pontuador do time, com média de 9.5 pontos por jogo, enquanto o segundo é o maior pegador de rebotes do time paranaense, lanterna do torneio, com 5.4 por partida.

Martírio vascaíno

Antes da bola subir para os jogos da temporada, o Vasco chamou a atenção pelas contratações. Além de outros jogadores importantes, Giovannoni, Fúlvio e Lucas Mariano desembarcaram em São Januário. Porém, há três meses sem receber um centavo sequer da diretoria, a crise parou dentro da quadra. Na tabela, o Cruz-Maltino é apenas o 11º e perdeu, recentemente, o ala David Jackson, maior destaque do time até então.

A sequência de más atuações do Vasco, que soma apenas cinco vitórias e já tem 10 derrotas, é um reflexo, também, das mãs atuações dos atletas que defendiam o Brasília na última temporada.

Para se ter uma ideia, apesar de Fúlvio ser o 4º melhor assistente do campeonato, o armador vive sua segunda pior temporada em termos de pontos anotados. Em sua 8ª participação no NBB, o jogador marca apenas 7.5 pontos por jogo. Ele não é titular do time de Dedé Barbosa, que prefere optar por Nezinho, outro ex-atleta e ídolo do time da capital.

Jogador mais valioso da temporada 2010/11 pelo Brasília, Giovannoni também tem a segunda pior média de pontos da carreira, com 29.6 por jogo. Apesar disso, o ídolo candango lidera as estatísticas de rebote em São Januário (7.5 por partida).

Lucas Mariano não chega nem perto de ser o pivô que foi na última temporada do NBB. Com a camisa do time de Lobos, o jogador anotava 18.1 pontos por jogo, número que caiu para 12.7 com o clube carioca. Mesmo assim, já tem 191 pontos no torneio e ninguém no time supera o melhor pivô da temporada 2016/17 nesse quesito.