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OLIMPÍADAS 2016

Esperança para o Brasil nos Jogos Olímpícos de 2016 recai sobre judô e vôlei

Modalidades monstram crescimento e são consideradas fontes de medalhas

postado em 26/10/2014 17:19 / atualizado em 26/10/2014 17:26

Jéssica Raphaela /Correio Braziliense

Toru Hanai/Reuters - 28/7/12
Os quatro pódios no judô em 2012 já apontavam qual seria o carro-chefe do Brasil nos Jogos seguintes. As conquistas de Felipe Kitadai, Sarah Menezes, Mayra Aguiar e Rafael Silva mostraram que um trabalho continuado rende frutos. “Nós tínhamos uma média de duas medalhas por edição, mas a confederação queria aumentar esse número. Uma forma que enxergamos foi trabalhar com as atletas, que até então tinham pouco espaço”, conta a técnica da Seleção feminina, Rosicléia Campos.

O trabalho começou em 2004, após os Jogos de Atenas. A primeira medalha feminina surgiu na edição seguinte, com a brasiliense Ketleyn Quadros. “Hoje, temos um time jovem, maduro e que carrega uma expectativa alta em relação aos Jogos do Rio”, ressalta. A perspectiva para 2016 passa por um planejamento matemático, conforme explica o coordenador técnico da Seleção, Ney Wilson. “Se eu quero cinco medalhas, tenho que ter oito ou nove atletas em condições reais de ganhar”, diz.

Enquanto o judô ascende no ranking, o vôlei procura manter-se no topo. Desde 1996, o Brasil retorna para casa com pelo menos três conquistas, somando quadra e areia. Em 2008 e 2012, foram quatro pódios. “Nós queremos superar esse número e conseguir cinco ou seis medalhas no Rio. O vôlei tem uma espécie de obrigação”, afirma o vice-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Neuri Barbieri.

Segundo ele, os bons resultados conquistados desde 1992, com o primeiro ouro olímpico da Seleção masculina, são méritos da forte liga nacional, que mantém os jogadores em alto nível. “Só conseguimos bons atletas para a Seleção porque trabalhamos bem com a base. Isso é essencial.”