Guilherme, 17 anos, garantiu o título ao derrotar o mineiro Guilherme Guimarães, na categoria meio-médio. O jovem é uma das maiores promessas do judô da capital e atual líder do ranking nacional para judocas de até 81kg. Este ano, o atleta já havia conquistado duas medalhas de bronze importante. A primeira em março, no Aberto Pan-Americano de Judô, em Santiago, no Chile. Em agosto, ele foi terceiro lugar na Copa Europeia de Berlim, com a equipe Sub-21 do Brasil.
A outra aposta brasiliense é Matheus Takaki, de 18 anos. O jovem se sagrou campeão derrotando o paulista Mike Pinheiro, na categoria superligeiro, que contempla atletas até 55kg. Em 2017, Matheus também ganhou o torneio nacional, tornando-se o mais jovem a ser campeão da competição. Um dos seus objetivos é conseguir uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, em 2020. Para isso, ele terá que subir para o peso ligeiro, até 60kg, já que sua categoria não faz parte do cronograma dos Jogos Olímpicos.
Em novembro de 2017, em entrevista ao Correio, ele revelou o desejo de conquistar uma medalha de ouro olímpica até 2024.
O Campeonato Brasileiro de Judô reuniu 291 atletas de 26 estados e o Distrito Federal. Com as conquistas de Matheus Takaki e Guilherme Schmidt, Brasília confirma sua fama de celeiro de grandes judocas. A capital já formou nomes como Érika Miranda, Ketleyn Quadros e Luciano Corrêa, que acumulam medalhas olímpicas, mundiais e pan-americanas.
*Estagiária sob a supervisão de Victor Gammaro - Especial para o Correio