Entre os homenageados, estavam Jéssica Vitorino, medalhista de ouro pela Seleção Brasileira de Goalball nos Parapans de 2015 e 2019, e seu treinador, Gabriel Goulart, também coordenador de pessoas com deficiência no COP de São Sebastião. “A conquista em Lima foi suada. É gratificante ver as pessoas felizes com nosso trabalho. Ainda são poucos que reconhecem, mas creio que um dia o esporte paralímpico será mais prestigiado”, observou Jéssica.
Quarto lugar pela Seleção Brasileira de Rugby, José Higino Souza, treina nos COP do Gama e Riacho Fundo I. Segundo ele, é uma emoção indescritível representar 200 milhões de brasileiros em quadra. “O esporte transforma e salva. Ele é minha prioridade de vida”, comentou. Os demais agraciados com o certificado foram Loreno Kikuchi, técnico de bocha do Programa Futuro Campeão no COP Setor O e que atuou no Parapan 2019 como árbitro, e João Sena – técnico de atletismo do Programa Futuro Campeão no COP Sobradinho, pai e treinador do marchador Caio Bonfim, medalhista de prata no Pan 2019. Sena se emocionou ao lembrar da luta para provar a inocência do filho no doping no ano passado e comemorou a superação do atleta e medalhas recuperadas.
Para Mariana Borges, superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, o papel desses profissionais é poderoso e transformador: “É um belo trabalho, que passa pelas categorias de base e vai até o esporte de rendimento, inspirando e motivando milhares de pessoas.” Coordenador-geral dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, Paulo Dubois ressaltou o potencial brasileiro no esporte e o empenho diário em proporcionar melhores condições para o treinamento de atletas e paratletas.